7ª Aula - O Egito
Sumário: O Egito: as condições naturais, a importância do Nilo e os recursos económicos. A sociedade. O poder do faraó.
Conforme prometido, na última aula viajámos até ao Egito. Recuámos no tempo até 3200 a.C., até ao tempo do faraó Narmer ou Menés e assistimos ao feito extraordinário que foi a unificação do Alto e do Baixo Egito. Lembram-se do truque que eu vos ensinei para saberem distinguir as coroas do Alto e do Baixo Egito? Pois, não se esqueçam então.
Localizámos esta fascinante civilização no tempo e no espaço, falámos do Nilo e da importância das suas cheias, das principais atividades económicas, caracterizámos a sociedade egípcia como uma sociedade hierarquizada e estratificada, falámos dos poderes do faraó, considerado um verdadeiro deus vivo com poder absoluto, sacralizado, sobre tudo e sobre todos. Falámos ainda sobre a importância dos escribas e da escrita, do papiro, do desenvolvimento da matemática... pois os epípcios precisavam de medir os campos e calcular os impostos...
Espero que a aula tenha sido do vosso agrado. Deixo-vos, como habitualmente, o link para a apresentação em PowerPoint que já explorámos em conjunto, na aula, e que se chama G - O Egito.
Deixo-vos igualmente o link para a ficha formativa sobre o aparecimento das primeiras cidades e civilizações, pré-clássicas, que, não se esqueçam, deverão fazer e que se chama F - Primeiras Civilizações.
Espero que o vídeo "O Antigo Egito", da série Grandes Civilizações, seja do vosso agrado.
Sei que vai ser.
A agricultura no Egito - (Português - 3:54)
Por último deixo-vos uma curiosidade... se quereis fazer o vosso nome em hieróglifos... é só clicar aqui!
Todo o trabalho partilhado neste blogue pode ser visionado, consultado e utilizado, mas, por favor, não apague os créditos de um trabalho que é meu. E não plagie. O plágio é uma prática muito feia. Se entender contactar-me o meu e-mail é anabelapmatias@gmail.com
Agradeço aos autores dos vídeos a sua partilha, generosa, no Youtube. Sem esta partilha, as minhas postagens ficariam mais pobres.
domingo, 30 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
9.ª e 10.ª Aulas - A Arte do Neolítico e as Primeiras Civilizações
9.ª e 10.ª Aulas - A Arte do Neolítico e as Primeiras Civilizações
9.ª Aula
Sumário: A arte do Neolítico: a arte rupestre e/ou parietal; a escultura; o surgimento da arquitetura: o megalitismo.
Metas Curriculares
. Domínio
Das sociedades recoletoras às primeiras civilizações
. Subdomínio
Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades produtoras
. Objetivo
5. Conhecer e compreender os cultos e a arte do Neolítico
. Descritores de Desempenho
5.1 - Identificar o surgimento de objetos e construções associados aos cultos agrários
5.2 - Descrever os monumentos megalíticos, associando-os quer a rituais funerários com diferenciação social, quer aos cultos agrários.
5.3 - Justificar a mudança nas temáticas da pintura rupestre do neolítico, por oposição às representações do período paleolítico.
5.4 - Exemplificar fenómenos de megalitismo na Península Ibérica.
. Situação-problema
O surgimento do megalitismo está associado a ritos mágicos/funerários e a sociedades sedentárias produtoras?
. Questões orientadoras
Quais são as tipologias das construções megalíticas que conheces? Quais são as suas características construtivas comuns? A que fins se destinavam?
. Palavras-Chave
Arte esquemática; cultos agrários; megalitismo; menir; anta ou dólmen; cromeleque; alinhamento
Como prometido deixo-vos a apresentação em PowerPoint já explorada em sala de aula e chamada F - A Arte do Neolítico, da minha autoria.
Revejam-na e registem o seu conteúdo. Façam os TPC. Não se esqueçam do que falámos na aula, da tendência para a esquematização na pintura, do aparecimento e proliferação da figuração humana, do surgimento de verdadeiras narrativas e de cenas do quotidiano, lembrem-se da cena do cabeleireiro, fotografada na Líbia. De resto a pintura continua a ser monocromática ou policromática e continuamos a ter gravura.
Relembrem-se do surgimento da arquitetura durante este período em que as comunidades se sedentarizam e passam a habitar os primeiros aldeamentos. E nunca mais se esqueçam do termo megalitismo que designa as construções feitas com grandes blocos de pedra e que se dividem em: menires, antas ou dólmens, cromeleques e alinhamentos. Não tem que saber... até as desenharam, não foi?
Deixo-vos igualmente uma ficha de trabalho formativa chamada E - Neolítico 2 que deverão fazer para se certificarem que aprenderam e sabem tudo na ponta da língua.
Quanto aos vídeos, por agora deixo-vos dois. Um sobre o processo construtivo de um dólmen, aqui visto ao contrário e o outro, maravilhoso, que vos mostra os incríveis alinhamentos de Carnac.
Quando eu vos disse que eram extensões enormes a perder de vista, imaginaram-nos assim?
A (des)construção de um dólmen (0:33)
Alinhamentos de Carnac vistos do ar (1:09)
9.ª Aula
Sumário: A arte do Neolítico: a arte rupestre e/ou parietal; a escultura; o surgimento da arquitetura: o megalitismo.
Metas Curriculares
. Domínio
Das sociedades recoletoras às primeiras civilizações
. Subdomínio
Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades produtoras
. Objetivo
5. Conhecer e compreender os cultos e a arte do Neolítico
. Descritores de Desempenho
5.2 - Descrever os monumentos megalíticos, associando-os quer a rituais funerários com diferenciação social, quer aos cultos agrários.
5.3 - Justificar a mudança nas temáticas da pintura rupestre do neolítico, por oposição às representações do período paleolítico.
5.4 - Exemplificar fenómenos de megalitismo na Península Ibérica.
. Situação-problema
O surgimento do megalitismo está associado a ritos mágicos/funerários e a sociedades sedentárias produtoras?
. Questões orientadoras
Quais são as tipologias das construções megalíticas que conheces? Quais são as suas características construtivas comuns? A que fins se destinavam?
. Palavras-Chave
Arte esquemática; cultos agrários; megalitismo; menir; anta ou dólmen; cromeleque; alinhamento
Como prometido deixo-vos a apresentação em PowerPoint já explorada em sala de aula e chamada F - A Arte do Neolítico, da minha autoria.
Revejam-na e registem o seu conteúdo. Façam os TPC. Não se esqueçam do que falámos na aula, da tendência para a esquematização na pintura, do aparecimento e proliferação da figuração humana, do surgimento de verdadeiras narrativas e de cenas do quotidiano, lembrem-se da cena do cabeleireiro, fotografada na Líbia. De resto a pintura continua a ser monocromática ou policromática e continuamos a ter gravura.
Relembrem-se do surgimento da arquitetura durante este período em que as comunidades se sedentarizam e passam a habitar os primeiros aldeamentos. E nunca mais se esqueçam do termo megalitismo que designa as construções feitas com grandes blocos de pedra e que se dividem em: menires, antas ou dólmens, cromeleques e alinhamentos. Não tem que saber... até as desenharam, não foi?
Deixo-vos igualmente uma ficha de trabalho formativa chamada E - Neolítico 2 que deverão fazer para se certificarem que aprenderam e sabem tudo na ponta da língua.
Quanto aos vídeos, por agora deixo-vos dois. Um sobre o processo construtivo de um dólmen, aqui visto ao contrário e o outro, maravilhoso, que vos mostra os incríveis alinhamentos de Carnac.
Quando eu vos disse que eram extensões enormes a perder de vista, imaginaram-nos assim?
A (des)construção de um dólmen (0:33)
Alinhamentos de Carnac vistos do ar (1:09)
10.ª Aula
Sumário: O aparecimento das primeiras cidades como centros de decisão e de poder. O surgimento das primeiras civilizações pré-clássicas.
. Domínio
Das sociedades recoletoras às primeiras civilizações
Subdomínio
Contributos das civilizações urbanas
Objetivo
1. Conhecer e compreender a formação das primeiras civilizações urbanas
. Descritores de Desempenho
1.1 - Localizar no espaço e no tempo as civilizações da Suméria, Egito, Vale do Indo e vale do Rio Amarelo, a civilização hebraica e a civilização fenícia, destacando a relação com as grandes planícies aluviais.
1.2 - Relacionar a fertilidade dessas regiões com a acumulação de excedentes, o desenvolvimento comercial e a transformação de aldeias em cidades.
1.3 - Destacar a crescente importância das atividades secundárias e terciárias desenvolvidas nas cidades, fruto da libertação de mão-de-obra do trabalho agrícola (especialização de funções).
1.4 - Reconhecer a cidade como centro de comércio e da produção artesanal e do poder político, militar e religioso.
1.5 - Aplicar o conceito de "civilização" a sociedades detentoras de grande complexidade.
Meus queridos alunos,
durante a 10ª aula explorámos as circunstâncias do surgimento de diversas civilizações pré-clássicas, que, como já sabeis, surgiram na proximidade dos grandes rios Nilo, Eufrates, Tigre, Indo e Amarelo.
Os primeiros povoados formaram-se nas planícies aluviais entre os rios Eufrates e Tigre, possibilitados pelo surgimento da agricultura e pela criação de gado. O Homem tinha-se tornado produtor e vemos surgir o artesanato: olaria, tecelagem, metalurgia, numa primeira fase a metalurgia do cobre, depois a do bronze e posteriormente a do ferro. Fruto das exigências da vida agrícola o Homem inventa o arado, puxado por ele ou por animais, e fruto das necessidades de transporte, nomeadamente da necessidade de transporte das colheitas dos locais de cultivo para os locais de armazenamento, o Homem inventou a roda.
Foi na Mesopotâmia - região que viu nascer importantes civilizações pré-clássicas como a Suméria, a Assíria e a Babilónia - que os primeiros aldeamentos deram lugar às primeiras cidades-estado por volta de 4000 a. C. As comunidades humanas produziam cada vez mais excedentes alimentares e de artesanato, o comércio desenvolveu-se, estas comunidades foram enriquecendo progressivamente, tornaram-se mais complexas e as crescentes necessidades administrativas obrigaram à invenção da escrita, por volta de 3.500 a. C., invenção feita pelos sumérios com a chamada escrita cuneiforme. Por volta do III milénio o homem inventou o cálculo e o sistema de pesos e medidas. A vida tornou-se cada vez mais complexa e a cidade o centro da economia, do poder político e religioso personificados, respetivamente no mercado, no palácio e no templo - um dos mais emblemáticos foi o zigurate.
As cidades passaram a ser centros de produção por excelência, de comércio, de poder político e religiosos e foram-se expandindo, anexando territórios, e deram origem aos primeiros reinos e civilizações com sociedades organizadas de forma cada vez mais complexa, hierarquizada e estratificada: escravos, agricultores, artesãos, comerciantes, funcionários administrativos, militares, sacerdotes e líderes políticos das comunidades.
Fiquem bem e até à próxima aula!
Nota 1 - Aula revista no ano letivo de 2014/2015, atendendo às metas curriculares introduzidas pelo MEC.
Nota 2 - Aula revista no ano letivo de 2019/2020 e adaptada atendendo às aprendizagens essenciais definidas pelo ME.
Sumário: O aparecimento das primeiras cidades como centros de decisão e de poder. O surgimento das primeiras civilizações pré-clássicas.
. Domínio
Das sociedades recoletoras às primeiras civilizações
Subdomínio
Contributos das civilizações urbanas
Objetivo
1. Conhecer e compreender a formação das primeiras civilizações urbanas
. Descritores de Desempenho
1.2 - Relacionar a fertilidade dessas regiões com a acumulação de excedentes, o desenvolvimento comercial e a transformação de aldeias em cidades.
1.3 - Destacar a crescente importância das atividades secundárias e terciárias desenvolvidas nas cidades, fruto da libertação de mão-de-obra do trabalho agrícola (especialização de funções).
1.4 - Reconhecer a cidade como centro de comércio e da produção artesanal e do poder político, militar e religioso.
1.5 - Aplicar o conceito de "civilização" a sociedades detentoras de grande complexidade.
Meus queridos alunos,
durante a 10ª aula explorámos as circunstâncias do surgimento de diversas civilizações pré-clássicas, que, como já sabeis, surgiram na proximidade dos grandes rios Nilo, Eufrates, Tigre, Indo e Amarelo.
Os primeiros povoados formaram-se nas planícies aluviais entre os rios Eufrates e Tigre, possibilitados pelo surgimento da agricultura e pela criação de gado. O Homem tinha-se tornado produtor e vemos surgir o artesanato: olaria, tecelagem, metalurgia, numa primeira fase a metalurgia do cobre, depois a do bronze e posteriormente a do ferro. Fruto das exigências da vida agrícola o Homem inventa o arado, puxado por ele ou por animais, e fruto das necessidades de transporte, nomeadamente da necessidade de transporte das colheitas dos locais de cultivo para os locais de armazenamento, o Homem inventou a roda.
Foi na Mesopotâmia - região que viu nascer importantes civilizações pré-clássicas como a Suméria, a Assíria e a Babilónia - que os primeiros aldeamentos deram lugar às primeiras cidades-estado por volta de 4000 a. C. As comunidades humanas produziam cada vez mais excedentes alimentares e de artesanato, o comércio desenvolveu-se, estas comunidades foram enriquecendo progressivamente, tornaram-se mais complexas e as crescentes necessidades administrativas obrigaram à invenção da escrita, por volta de 3.500 a. C., invenção feita pelos sumérios com a chamada escrita cuneiforme. Por volta do III milénio o homem inventou o cálculo e o sistema de pesos e medidas. A vida tornou-se cada vez mais complexa e a cidade o centro da economia, do poder político e religioso personificados, respetivamente no mercado, no palácio e no templo - um dos mais emblemáticos foi o zigurate.
As cidades passaram a ser centros de produção por excelência, de comércio, de poder político e religiosos e foram-se expandindo, anexando territórios, e deram origem aos primeiros reinos e civilizações com sociedades organizadas de forma cada vez mais complexa, hierarquizada e estratificada: escravos, agricultores, artesãos, comerciantes, funcionários administrativos, militares, sacerdotes e líderes políticos das comunidades.
Fiquem bem e até à próxima aula!
Nota 1 - Aula revista no ano letivo de 2014/2015, atendendo às metas curriculares introduzidas pelo MEC.
Nota 2 - Aula revista no ano letivo de 2019/2020 e adaptada atendendo às aprendizagens essenciais definidas pelo ME.
sábado, 15 de outubro de 2011
7.ª Aula - O Neolítico
O Crescente Fértil
Desenho de Cláudia Queirós
Sumário: O Neolítico. O surgimento das primeiras sociedades produtoras e a sedentarização. O aumento da população, a acumulação de riqueza e a diferenciação social. Comparação entre os modos de vida do Paleolítico e do Neolítico.
Metas Curriculares
. Domínio
Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades civilizações
Subdomínio
Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades produtoras
Objetivo
4. Compreender e comparar as sociedades produtoras com as sociedades recoletoras
. Descritores de Desempenho
4.1 Definir "Neolítico".
4.2 Salientar a importância das regiões temperadas para o surgimento da economia de produção (agricultura de sequeiro e domesticação de animais).
4.3 Relacionar a economia de produção com a sedentarização (Revolução Neolítica).
4.4 Relacionar a Revolução Neolítica com o aumento da população, com a acumulação de riqueza, com o surgimento da propriedade privada e com a diferenciação social.
4.5 Integrar as novas atividades artesanais nas necessidades da economia de produção e das sociedades sedentárias.
4.6 Comparar os modos de vida do paleolítico e do neolítico.
. Aprendizagens essenciais - O aluno deve ficar capaz de:
AE5 - Compreender como se deu a passagem de um modo de vida recoletor para um modo de vida produtor
. Situação problema
A Revolução Neolítica determinou o modo de vida sedentário e produtor a partir do Neolítico e até à atualidade?
. Questões orientadoras
. O que é o Crescente Fértil, onde se localiza e qual a sua importância?
. O que é uma economia produtora?
. O que é um modo de vida sedentário?
. O que entendes por “Revolução Neolítica”?
. Palavras-Chave
Neolítico; Crescente Fértil; economia de produção; sedentarização; Revolução Neolítica
Caros alunos,
conforme prometido, deixo-vos a minha apresentação em PowerPoint, já explorada em contexto de sala de aula, intitulada E-O Neolítico.
Estamos agora a estudar mais um período fascinante da nossa história coletiva, um período muitíssimo importante que terá consequências duradouras no nosso estilo de vida, bem visíveis até hoje. Daí aplicarmos, a este período, o termo Revolução Neolítica pois as mudanças não são ligeiras mas, pelo contrário, são drásticas. As mudanças acontecem agora a um ritmo mais acelerado, por comparação ao período anterior, o homem inventa a agricultura, a domesticação e a criação de animais, o homem passa a produtor, sedentariza-se e surgem os primeiros aldeamentos, inventa uma outra técnica de trabalho da pedra, a pedra polida, os instrumentos diversificam-se, surge a olaria, a cestaria, a tecelagem, a moagem, a roda... pensem só que sem esta invenção tão "simples" hoje não teríamos relógios, computadores, telemóveis, aviões, bicicletas...
Tudo isto acontece por volta de 10 000 a 8 000 a.C., numa zona a que se convencionou chamar Crescente Fértil, porque tem a forma da lua em quarto crescente e é fértil.
O Crescente Fértil engloba a região dos grandes rios Nilo, no Egito, e ainda o Eufrates e o Tigre, no atual Iraque, região berço de civilizações. Na origem desta revolução Neolítica temos, mais uma vez, alterações climáticas: o clima aquece e isso provoca alterações na fauna e na flora, como está explicado no esquema que analisámos na aula.
Não se esqueçam da diferenciação social que todas estas alterações provocam porque surgem agricultores, pastores, oleiros, cesteiros... a vida em sociedade torna-se mais complexa, surgem os líderes políticos e religiosos destas comunidades que, com o tempo, estarão na origem das primeiras cidades.
Como sempre disponibilizo-vos uma ficha formativa desta vez chamada E - O Neolítico. Façam-na, já sabem que é importante estimular o nosso cérebro com desafios quotidianos. E, claro, não se esqueçam de fazer os TPC.
E para complementar a informação deixo-vos uns vídeos muito interessantes, pesquisados no Youtube, está tudo no Youtube, o bom e o mau... e compete-nos fazer uma seleção criteriosa do que nos interessa... e eu sei que estes vídeos serão do vosso agrado.
Até à aula nove!
O Neolítico - (Português - 4:08)
O Neolítico - agricultura e sedentarização (Espanhol - 1:44:59)
O Neolítico - agricultura e sedentarização (Espanhol - 1:24)
Çatal Huyuk (Espanhol - 2:28)
Revolução Agrícola (Português - 3:55)
Nota 1 - Aula revista no ano letivo de 2014/2015, atendendo às metas curriculares introduzidas pelo MEC.
Nota 2 - Aula revista no ano letivo de 2019/2020 e adaptada atendendo às aprendizagens essenciais definidas pelo ME.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Pedido de Desculpas
Pedido de Desculpas
Sei que vos prometi a postagem da aula cinco entre ontem e hoje. Retida na Escola durante todo o dia de hoje, por motivos de força maior, foi-me impossível cumprir o acordado. Não gosto de dizer uma coisa e fazer outra mas, de facto, fui ultrapassada pelos acontecimentos.
Amanhã a aula cinco verá a luz do dia, ok?
Grata pela compreensão.
Sei que vos prometi a postagem da aula cinco entre ontem e hoje. Retida na Escola durante todo o dia de hoje, por motivos de força maior, foi-me impossível cumprir o acordado. Não gosto de dizer uma coisa e fazer outra mas, de facto, fui ultrapassada pelos acontecimentos.
Amanhã a aula cinco verá a luz do dia, ok?
Grata pela compreensão.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
6ª Aula - Ritos Funerários e Arte no Paleolítico
6ª Aula - Ritos Funerários e Arte no Paleolítico
Sumário: Ritos funerários. A arte do Paleolítico: arte rupestre ou parietal e seu significado - pintura, gravura, modelagem e relevo. A arte móvel: o surgimento da escultura; as vénus e o seu significado.
Metas Curriculares
. Domínio
Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades civilizações
. Subdomínio
Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades produtoras
. Objetivo
3. Compreender as vivências religiosas e as manifestações artísticas do Homem do Paleolítico
. Descritores de Desempenho
3.1 - Reconhecer a existência no Paleolítico de crenças mágicas e religiosas e de ritos funerários.
3.2 - Indicar possíveis explicações para a religião e para a arte do Paleolítico.
3.3 - Distinguir arte móvel de arte rupestre, referindo exemplos hoje situados nos territórios de alguns países europeus (com destaque para Portugal).
Meus caros alunos,
na aula de hoje abordamos os ritos funerários que se iniciam a partir do momento em que há depósito intencional de um defunto. O Homem de Neanderthal sepultava os seus mortos com oferendas - flores, adornos, utensílios - e rituais diversos - pintura a ocre vermelho - o que parece comprovar a crença na vida para além da morte a partir deste hominídeo.
A arte do Paleolítico foi o tema que nos ocupou quase toda a aula em que tivemos oportunidade de sistematizar algumas ideias através da apresentação em PowerPoint chamada
D - Ritos funerários e arte no Paleolítico.
A arte deste período divide-se em arte móvel - toda a arte composta por pequenas peças que se podem mover - e arte parietal ou rupestre - que pode ser pintura, gravura, modelagem e relevo. Estas técnicas são diferentes entre si, produzindo resultados igualmente diferentes, em todos os casos muito belos.
Até à descoberta das inúmeras gravuras do Vale do Côa pensava-se que esta arte estaria praticamente confinada ao interior das grutas e cavernas só que a descoberta da arte do Côa baralhou os dados e distribuiu-os de novo, com novas informações.
Afinal esta arte foi também produzida ao ar livre, como se comprova no Parque Arqueológico de Foz Côa, que guarda um património ímpar, classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade.
Quanto à arte móvel, constituída por seixos pintados, objectos de uso decorados, cornos gravados... é certo que demos particular destaque às Vénus, aquelas esculturas pequeninas e anafadas, como um de vós as classificou, e muito bem!, que estarão, por certo, ligadas ao culto da fertilidade feminina.
De facto, as suas características físicas apontam para a mulher grávida de seios cheios, barrigas proeminentes, ancas generosas, rabos salientes, coxas grossas, cabeças, braços e pernas somente apontados e/ou tratados de forma mais displicente ou descuidada.
Lindas, não são? Vocês tiveram oportunidade de as ver, pegar e sentir já que, antes de fazerem o trabalho de pares sobre as características destas esculturas, algumas réplicas circularam pelas vossas mãos. Assim, viram, e não esquecerão, a beleza da Vénus de Laussel, vulgarmente conhecida por Vénus do Corno, obrigada José Miguel Pereira pela dádiva generosa feita pelas tuas mãos!, a Vénus de Vestonice e ainda a incrível peça chamada de Vénus de Brassempouy, tão pequenina obra em tamanho e tão significativa para a Humanidade, uma vez que é a primeira tentativa de reprodução de um rosto que se conhece. Viram ainda a beleza e delicadeza do traço gravado representando um bisonte ferido que, de cabeça voltada sobre o dorso, lambe uma ferida...
Por último falámos das cores - branco, negro, amarelo, vermelho... - como se obtinham na natureza através de pigmentos naturais feitos a partir de rochas transformadas em pós coloridos, do sangue, dos ovos, do carvão - como se aplicavam - com os dedos ou pincéis feitos de crinas, pêlos, fibras vegetais - como se gravava e como toda a arte está ligada ao Homo sapiens sapiens, o duplamente sabedor e sábio que a inventou e que nos trouxe aos dias que hoje vivemos.
Sabemos que a aventura continua. E aqui no blogue também se estende e alarga.
Por último, podem e devem fazer a ficha formativa chamada C - Paleolítico 3.
Se tiverem dificuldades, já sabem, entrem em contacto comigo através do chat do facebook ou através de e-mail.
Espreitem aqui as Grutas de Lascaux e terão acesso a uma visita virtual a este verdadeiro santuário da arte paleolítica. Não percam esta oportunidade já que esta gruta está fechada ao público. Espreitem aqui as gravuras paleolíticas do Vale do Côa.
E vejam os vídeos que sobre esta tão interessante temática selecionei para vocês e que vos darão a conhecer as principais catedrais da arte rupestre paleolítica.
Não se esqueçam dos TPC.
Até à próxima aula.
E fiquem bem!
A evolução humana - Homo sapiens e Homo sapiens sapiens - o sepultamento dos mortos e o surgimento da arte (Espanhol - 1:32:04)
Arte - Gruta de Chauvet (Português 2:19)
Chauvet - (Espanhol 2:26)
Arte - Grutas de Altamira ( Espanhol 3:39)
Arte - Grutas de Altamira ( Espanhol 5:53)
Arte - Grutas de Altamira ( Espanhol 10:05)
Arte - Grutas de Lascaux. (Francês 5:48)
Arte - Foz Côa (Português - 1:04:27)
Arte - Foz Côa (Português - 4:53)
Arte - Foz Côa (Português - 4:47)
Arte - Foz Côa e Siega Verde (Português - 10:29)
Arte - Foz Côa (Português - 47:47)
Arte - Gruta do Escoural (Português - 1:09)
Vénus (Inglês - 4:03) E aqui vos deixo uns tutoriais que vos podem auxiliar nas pinturas rupestres que devereis fazer.
Nota - Se quiserem imitar a rocha, amassem muito bem uma folha de papel, passem cola e polvilhem com terra. Feita a base... bom trabalho!
Pintura sobre papel (Português - 5:02)
Pintura de mãos em negativo (Espanhol - 2:19)
Por último, deixo-vos alguma cultura geral e alguma contemporaneidade. E dou a palavra aos arquitetos Camilo Rebelo e Tiago Pimentel que conceberam o maravilhoso edifício que alberga o excelente Museu do Côa.
Museu do Côa (Português 3:53)
Gruta do Escoural (1:09) Gruta do Escoural (Português 9:08) Nota 1 - Aula revista no ano letivo de 2014/2015, atendendo às metas curriculares introduzidas pelo MEC.
Nota 2 - Aula revista no ano letivo de 2019/2020 e adaptada atendendo às aprendizagens essenciais definidas pelo ME.
Sumário: Ritos funerários. A arte do Paleolítico: arte rupestre ou parietal e seu significado - pintura, gravura, modelagem e relevo. A arte móvel: o surgimento da escultura; as vénus e o seu significado.
Metas Curriculares
. Domínio
Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades civilizações
. Subdomínio
Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades produtoras
. Objetivo
3. Compreender as vivências religiosas e as manifestações artísticas do Homem do Paleolítico
. Descritores de Desempenho
3.2 - Indicar possíveis explicações para a religião e para a arte do Paleolítico.
3.3 - Distinguir arte móvel de arte rupestre, referindo exemplos hoje situados nos territórios de alguns países europeus (com destaque para Portugal).
Meus caros alunos,
na aula de hoje abordamos os ritos funerários que se iniciam a partir do momento em que há depósito intencional de um defunto. O Homem de Neanderthal sepultava os seus mortos com oferendas - flores, adornos, utensílios - e rituais diversos - pintura a ocre vermelho - o que parece comprovar a crença na vida para além da morte a partir deste hominídeo.
A arte do Paleolítico foi o tema que nos ocupou quase toda a aula em que tivemos oportunidade de sistematizar algumas ideias através da apresentação em PowerPoint chamada
D - Ritos funerários e arte no Paleolítico.
A arte deste período divide-se em arte móvel - toda a arte composta por pequenas peças que se podem mover - e arte parietal ou rupestre - que pode ser pintura, gravura, modelagem e relevo. Estas técnicas são diferentes entre si, produzindo resultados igualmente diferentes, em todos os casos muito belos.
Até à descoberta das inúmeras gravuras do Vale do Côa pensava-se que esta arte estaria praticamente confinada ao interior das grutas e cavernas só que a descoberta da arte do Côa baralhou os dados e distribuiu-os de novo, com novas informações.
Afinal esta arte foi também produzida ao ar livre, como se comprova no Parque Arqueológico de Foz Côa, que guarda um património ímpar, classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade.
Quanto à arte móvel, constituída por seixos pintados, objectos de uso decorados, cornos gravados... é certo que demos particular destaque às Vénus, aquelas esculturas pequeninas e anafadas, como um de vós as classificou, e muito bem!, que estarão, por certo, ligadas ao culto da fertilidade feminina.
De facto, as suas características físicas apontam para a mulher grávida de seios cheios, barrigas proeminentes, ancas generosas, rabos salientes, coxas grossas, cabeças, braços e pernas somente apontados e/ou tratados de forma mais displicente ou descuidada.
Lindas, não são? Vocês tiveram oportunidade de as ver, pegar e sentir já que, antes de fazerem o trabalho de pares sobre as características destas esculturas, algumas réplicas circularam pelas vossas mãos. Assim, viram, e não esquecerão, a beleza da Vénus de Laussel, vulgarmente conhecida por Vénus do Corno, obrigada José Miguel Pereira pela dádiva generosa feita pelas tuas mãos!, a Vénus de Vestonice e ainda a incrível peça chamada de Vénus de Brassempouy, tão pequenina obra em tamanho e tão significativa para a Humanidade, uma vez que é a primeira tentativa de reprodução de um rosto que se conhece. Viram ainda a beleza e delicadeza do traço gravado representando um bisonte ferido que, de cabeça voltada sobre o dorso, lambe uma ferida...
Por último falámos das cores - branco, negro, amarelo, vermelho... - como se obtinham na natureza através de pigmentos naturais feitos a partir de rochas transformadas em pós coloridos, do sangue, dos ovos, do carvão - como se aplicavam - com os dedos ou pincéis feitos de crinas, pêlos, fibras vegetais - como se gravava e como toda a arte está ligada ao Homo sapiens sapiens, o duplamente sabedor e sábio que a inventou e que nos trouxe aos dias que hoje vivemos.
Sabemos que a aventura continua. E aqui no blogue também se estende e alarga.
Por último, podem e devem fazer a ficha formativa chamada C - Paleolítico 3.
Se tiverem dificuldades, já sabem, entrem em contacto comigo através do chat do facebook ou através de e-mail.
Espreitem aqui as Grutas de Lascaux e terão acesso a uma visita virtual a este verdadeiro santuário da arte paleolítica. Não percam esta oportunidade já que esta gruta está fechada ao público. Espreitem aqui as gravuras paleolíticas do Vale do Côa.
E vejam os vídeos que sobre esta tão interessante temática selecionei para vocês e que vos darão a conhecer as principais catedrais da arte rupestre paleolítica.
Não se esqueçam dos TPC.
Até à próxima aula.
E fiquem bem!
A evolução humana - Homo sapiens e Homo sapiens sapiens - o sepultamento dos mortos e o surgimento da arte (Espanhol - 1:32:04)
Arte - Gruta de Chauvet (Português 2:19)
Chauvet - (Espanhol 2:26)
Arte - Grutas de Altamira ( Espanhol 3:39)
Arte - Grutas de Altamira ( Espanhol 5:53)
Arte - Grutas de Altamira ( Espanhol 10:05)
Arte - Grutas de Lascaux. (Francês 5:48)
Arte - Foz Côa (Português - 1:04:27)
Arte - Foz Côa (Português - 4:53)
Arte - Foz Côa (Português - 4:47)
Arte - Foz Côa e Siega Verde (Português - 10:29)
Arte - Foz Côa (Português - 47:47)
Arte - Gruta do Escoural (Português - 1:09)
Vénus (Inglês - 4:03) E aqui vos deixo uns tutoriais que vos podem auxiliar nas pinturas rupestres que devereis fazer.
Nota - Se quiserem imitar a rocha, amassem muito bem uma folha de papel, passem cola e polvilhem com terra. Feita a base... bom trabalho!
Pintura sobre papel (Português - 5:02)
Pintura de mãos em negativo (Espanhol - 2:19)
Por último, deixo-vos alguma cultura geral e alguma contemporaneidade. E dou a palavra aos arquitetos Camilo Rebelo e Tiago Pimentel que conceberam o maravilhoso edifício que alberga o excelente Museu do Côa.
Museu do Côa (Português 3:53)
Gruta do Escoural (1:09) Gruta do Escoural (Português 9:08) Nota 1 - Aula revista no ano letivo de 2014/2015, atendendo às metas curriculares introduzidas pelo MEC.
Nota 2 - Aula revista no ano letivo de 2019/2020 e adaptada atendendo às aprendizagens essenciais definidas pelo ME.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Ainda a Aula Três - Complemento - Desafio
Desenho de Fabiana Queirós - Clube História em Movimento
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Aqui vos deixo o belíssimo desenho realizado por uma colega vossa, sócia do Clube de História, durante o ano letivo transato e que já tiveram oportunidade de observar em contexto de sala de aula.
O desafio é fazerem um pequenino texto inspirado nele, escorreito, com 5/6 linhas, adivinhando as sete palavras/expressões que estão por detrás...
Eu bem sei que gostariam de o voltar ao contrário... eheheh... mas não podem. Só na próxima aula!
Votos de excelente trabalho. Na próxima aula veremos o resultado deste desafio!
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