Sumário: A formação do Império Romano e a romanização dos povos conquistados. A economia romana.
A cidade de Roma foi fundada pelos Latinos, na margem direita do rio Tibre, na península Itálica, em meados do século VIII.
Inicialmente era um pobre povoado, habitado por agricultores e criadores de gado que, de 616 a 509 a. C., vão ser ocupados e dominados pelos Etruscos até que os Latinos expulsam os Etruscos e iniciam a sua própria expansão, conquistando os seus vizinhos da península itálica - Etruscos, Úmbrios, Samnitas, Sabinos, prosseguindo, imparáveis, pela restante Europa, Norte de África e Ásia até estabilizarem o império no século II, quando este conheceu a sua máxima extensão, e ia até à Bretanha, e rodeava todo o mar Mediterrâneo, tendo-o transformado num autêntico lago romano, no mare nostrum.
As motivações para a expansão foram muitas e variadas, desde logo por razões de segurança que se ligam ao ataque ser a melhor defesa. De facto, se os romanos passassem a dominadores não voltariam a ser povo dominado. Acrescente-se ainda as motivações sociais e a ambição dos chefes, decorrentes de novos cargos e da honra e glória resultantes dos feitos de conquista e do exercício de determinadas funções de chefia. E há ainda motivações económicas que resultam dos saques, dos impostos lançados sobre os povos dominados, dos prisioneiros de guerra que se transformam em escravos, dos novos mercados que se abrem e com eles mais oportunidades de negócio, da maior quantidade de terras férteis para os colonos romanos.
É claro que vencedores e vencidos vêem esta conquista e ocupação de forma muito diferente, já o sabeis, analisámos documentos neste sentido durante a aula já leccionada sobre esta matéria.
Os romanos vão romanizar os povos conquistados, ou seja, "tornar romanos" influenciando-os através do latim, do direito romano, através do urbanismo, das técnicas de construção, através da fabulosa rede viária construída por todo o império, através da cultura, da arte, da ciência, do estilo de vida.
É claro, já o sabeis, a romanização teve muito mais êxito a ocidente do que a oriente, já que aqui se concentravam civilizações muito fortes e poderosas e por isso mais resistentes à romanização.
Durante séculos, os vários povos que integravam o Império viveram a chamada Pax Romana, ou seja, viviam em paz, mas sendo que esta paz era armada, forçada, vigiada de perto pelas legiões, pelos militares que a impunham com a sua presença.
Quanto à economia ela era urbana, comercial e monetária já que a vida dentro do império se concentrava nas urbes, cidades, onde se praticava um intenso comércio com produtos trocados por todo o império.
Dentro do império praticava-se a agricultura, a criação de gado, a exploração mineira, a extração de sal, a pesca, fabricava-se artesanato muito diverso, e, claro está, praticava-se o comércio muito facilitado pela rede de estradas, pela navegação fluvial e marítima e pela enorme circulação de moeda.
A apresentação em PowerPoint que já explorámos na sala de aula está disponível com o nome O - O Império Romano, Romanização e Economia e a ficha formativa está em M - Roma 1.
Estudem. Procurem resolver os exercícios do livro e as fichas formativas.
Se surgir qualquer dúvida, sabeis onde me encontrar.
Deixo-vos com a reconstituição da cidade de Ammaia, na Lusitânia. Visitem-na! Está à distância de dois cliques.
E ainda a reconstituição da magnífica cidade de Roma.
E sobre a mítica Pompeia.
E sobre as fronteiras do Império Romano, a Leste.
E na Bretanha era assim...
E na Bretanha era assim...
Sem comentários:
Enviar um comentário