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quarta-feira, 10 de abril de 2013

20ª Aula - A Independência dos EUA

20ª Aula - A Independência dos EUA

Sumário: O nascimento dos EUA: a revolta das colónias, a declaração de independência e a constituição dos Estados Unidos da América de 1787.

Todos estamos recordados que à data da chegada de Cristóvão Colombo à América, em finais do século XV, mais concretamente em1492, o continente americano era já habitado por inúmeras tribos índias. Inicialmente, os colonos europeus tiveram bastantes dificuldades em se fixarem no novo continente, nomeadamente na América do Norte, até pelos ataques dos índios, e só começaram a chegar a esta região, em maior número, a partir do século XVII, vindos da Inglaterra, Escócia e Irlanda.
Em meados do século XVIII já existiam 13 colónias inglesas, todas na costa este, independentes entre si mas ligadas por uma língua comum, o inglês, uma religião comum, o protestantismo, muito embora as colónias do sul fossem mais rurais, com extensas propriedades, as plantações, trabalhadas com recurso à exploração da mão-de-obra escrava e as colónias do norte estivessem mais ligadas à atividade comercial e industrial.
De qualquer modo, existia nas colónias uma burguesia muito empreendedora que se opunha ao Regime de Exclusivo Colonial que obrigava os colonos a só negociarem com Inglaterra, a metrópole.
Ora, os colonos queriam estabelecer outras relações comerciais com outros países e, assim, libertarem-se do espartilho inglês. É claro que havia colonos americanos a contrabandear com África e Antilhas o que lhes permitiu enriquecer e ganhar poder económico. Muitos colonos adotaram os ideais iluministas e aspiravam a uma maior autonomia.
Entretanto a Inglaterra envolveu-se numa guerra com a França - a Guerra dos Sete Anos, travada pela posse das colónias americanas - e, precisando de verbas para fazer face às despesas provocadas pelo conflito, lançou uma série de impostos - lei do açúcar, lei do selo, lei do chá - sobre as colónias que, devido à reação dos colonos, acabou por retirar, com exceção do imposto sobre o chá. Não se esqueçam que quem decidia estas medidas era o parlamento inglês onde não tinha assento nem um único representante das colónias.
Em dezembro de 1773 um grupo de colonos disfarçados de índios destruiu, deitando à água, os carregamentos de chá de três navios ingleses atracados no porto de Boston. Este episódio marca o início da Revolução Americana e ficou conhecido como o Boston Tea Party.
A Inglaterra reage, manda fechar o porto de Boston, destaca para a cidade tropas para controlar a revolta, que vai alastrando a outros pontos das colónias, impõe uma indemnização pelos carregamentos de chá destruídos.
Em 1775 os representantes das treze colónias reúnem-se em congresso, o segundo realizado na cidade de Filadélfia já que o primeiro aconteceu em 1774 ainda não com intenções separatistas, e decidem criar um exército comum comandado por George Washington.
A 4 de julho de 1776 o Congresso volta a reunir e proclama a Independência dos Estados Unidos da América através da Declaração de Independência dos Estados Unidos da América redigida por Thomas Jefferson, independência esta que só vai ser reconhecida pelos ingleses em 1783, após duríssimos combates entre os dois exércitos e em que a fação independentista é ajudada pela França e por Espanha. Este facto serviria de mote e exemplo para outras lutas pela independência que se seguiriam e para outras revoluções liberais.
Em 17 de setembro de 1787 foi aprovada a primeira constituição dos EUA imbuída dos ideais iluministas e que consagrou uma república democrática federativa, a separação dos poderes - legislativo que competia ao Congresso e ao Senado, executivo que competia ao Presidente e judicial que competia aos Tribunais - consagrou ainda a separação entre Igreja e Estado, sendo os EUA um estado laico, e garantiu a liberdade e direitos dos cidadãos perante a lei... se bem que ainda com muitas reservas face aos não direitos das mulheres e dos negros, por exemplo.

A apresentação em PowerPoint intitulada U - A Independência dos EUA já explorada em contexto de sala de aula já está publicada na minha página de recursos a que podeis aceder clicando sobre o link a vermelho.

Deixo-vos também um resumo da história deste período, encontrado no Youtube. De bónus, ainda levam uma música no final... caso gostem, caso vos apeteça escutá-la.

Votos de excelente trabalho!


2 comentários:

  1. Boa tarde!
    Não tem nenhuma publicação da Europa Cristã?

    Agradecia um comentário em relação a esta minha publicação.

    Obrigado!

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  2. Boa tarde, Anónimo!
    Para além destas apresentações em PowerPoint tenho outras mas nada especificamente sobre essa temática. Lamento não poder ajudar! :(

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