Todo o trabalho partilhado neste blogue pode ser visionado, consultado e utilizado, mas, por favor, não apague os créditos de um trabalho que é meu. E não plagie. O plágio é uma prática muito feia. Se entender contactar-me o meu e-mail é anabelapmatias@gmail.com
Agradeço aos autores dos vídeos a sua partilha, generosa, no Youtube. Sem esta partilha, as minhas postagens ficariam mais pobres.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Trabalho - Portefólios

Portefólios - 7º Ano - EB 2/3 de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Trabalho - Portefólios

Meus queridos alunos

Dentro em breve farei nova postagem com a aula referente aos Hebreus e aos Fenícios.
Entretanto, e enquanto isso não acontece, não resisto a partilhar alguns desenhos que constam dos vossos portefólios, alguns primorosamente realizados e que me dão, por esse facto, um imenso gosto a corrigir.
Podem continuar, quem assim cuida das suas aprendizagens, quem assim não cuida delas pode sempre aproveitar para arrepiar caminho...

Nota - Estes desenhos também podem ser vistos aqui.

sábado, 12 de novembro de 2011

Post para Esclarecimento de Dúvidas

Post para Esclarecimento de Dúvidas

À medida que me chegarem as vossas dúvidas irei responder-lhes por aqui porque as dúvidas de uns podem ser as dúvidas de outros.
Um de vós, já não sei quem porque me deixou a dúvida no meu blogue pessoal e agora eu não a encontro, solicitou-me o esclarecimento sobre o que é um vizir.
Ora um vizir é o que ocupa o 2º lugar na hierarquia governativa no Antigo Egito, na hierarquia do Estado, logo abaixo do faraó, ou seja, é o braço direito do rei que o ajuda na governação.
Esclarecido?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Bons Conselhos

Bons Conselhos

Meus caros alunos e alunas

A arte no Egito - pintura, escultura e arquitetura - foi/é a última matéria que vos lecionei/lecionarei e que sairá no teste de avaliação que fareis em breve. Aconselho-vos a não deixarem a sua preparação para a véspera, aconselho-vos a fazerem uma preparação com calma e com tempo. Leiam a matéria no livro, quem gosta de estudar a escrever deverá fazer resumos da matéria só com os tópicos importantes que devereis saber, quem gosta de estudar a fazer esquemas deverá fazê-los, revejam as apresentações em PowerPoint, relembrem-se das aulas, testem os vossos conhecimentos quer através da realização das fichas formativas que para vós fiz, quer através dos exercícios que constam no vosso manual e no caderno de atividades.
Já sabeis que estou sempre disponível para vos esclarecer qualquer dúvida que surja, dentro e fora da sala de aula. Sabeis o meu e-mail, podeis também enviar-me qualquer dúvida para o chat do facebook. Quer eu me encontre on-line ou off-line, por certo não deixarei de dar resposta às dúvidas que me colocareis. Temos de nos organizar e temos de aproveitar tudo o que as novas tecnologias podem fazer por nós e temos, impreterivelmente, de as colocar ao nosso serviço, não concordais?
A matéria, sobre a qual incidirá o teste de avaliação, é belíssima - começámos pela hominização e pelas conquistas dos primeiros hominídeos, a bipedia e a verticalidade, o fabrico de instrumentos, a conquista do fogo, o sepultamento dos mortos e chegámos ao Homo sapiens sapiens, ou seja a nós, acompanhámos as suas fabulosas conquistas, a arte ainda no Paleolítico e depois as inúmeras conquistas alcançadas durante Neolítico, a descoberta da agricultura, da domesticação dos animais, da criação de gado, da cestaria, da olaria, da tecelagem, da pedra polida, da roda... e eis-nos no Egito, a revisitar uma das civilizações pré-clássicas mais interessantes de toda a região do Crescente Fértil.
Estudem. Não se esqueçam do que eu vos disse - durante a preparação das aulas a bola está do meu lado e é minha obrigação fazer o melhor que posso e sei para vos tornar a matéria o mais interessante e aliciante possível. O que faço. Depois passo a bola para o vosso lado... e tereis agora de me retribuir com dedicação, esforço, trabalho afincado e honesto.
Quero corrigir testes que me encham de alegria. Não quero mais, não quero menos. E em vez de vos desejar sorte, desejo-vos um excelente trabalho.
Fiquem bem.

9ª Aula - A Arte no Egito

9ª Aula - A Arte no Egito

Sumário: A arte no Egito: pintura, escultura e arquitetura.

Esperando que a aula tenha sido muito do vosso agrado, relembro-vos algumas características importantes da pintura e do relevo no Antigo Egito: a lei da frontalidade, a policromia -frequentemente utilizada também para o relevo-, a ausência de perspetiva, a rigidez das figuras e dos seus "movimentos", a dimensão das figuras humanas representadas segundo a sua importância, as figuras masculinas representadas com a pele pintada a vermelho tijolo, as femininas, mais clarinhas, a ocre amarelo.
Quanto às temáticas estas abordam temas religiosos, ligados ao culto dos deuses e associados à crença na vida para além da morte, temas da vida quotidiana, da guerra. O estilo é narrativo e a função é religiosa, funerárianão decorativa.
Na escultura observámos a rigidez das poses, a ausência de dinamismo, a lei da frontalidade - a estátua é para ser vista de frente-, a representação das figuras humanas igualmente representadas de acordo com a sua importância, tanto maiores quanto mais importante fosse a sua condição social, a representação de figuras humanas idealizadas, de faraós e rainhas, e também as esculturas bem mais expressivas e realistas das classes inferiores, pequena estatuária muito bela que, com as esculturas do período de Tell el Amarna, saem um pouco das características anteriormente apontadas de idealização e de transmissão de calma imperturbável.
Relativamente à arquitetura, estudámos as tipologias dos edifícios que até aos nossos dias chegaram - templos e túmulos e dentro desta última tipologia desenhei-vos, e vocês também desenharam, uma mastaba, uma pirâmide de degraus, uma romboidal, uma perfeita, como as de Gizé, um hipogeu, como o túmulo de Tutankamon.
As características desta arquitetura são a solidez, a durabilidade, as dimenssões colossais, a grandiosidade, a monumentalidade, a simetria, as formas simples e geométricas que estão à vista de qualquer observador mais ou menos atento.
Podem aceder à minha apresentação em PowerPoint clicando em I - A arte no Egito.

Deixo-vos o link para uma ferramenta espetacular chamada Google Street View através da qual podeis navegar pelo Egito sem sair de casa.

Por último, deixo-vos uma série de vídeos que deveis visionar com atenção.

Pintura Egípcia



Sobre as pirâmides





E agora para fazerem revisões... em português.










sábado, 5 de novembro de 2011

8ª Aula - A Religião no Egito

8ª Aula - A Religião no Egito

Sumário: A religião no Egito: o politeísmo. A crença na imortalidade e a mumificação.

Na última aula falámos do politeísmo no antigo Egito, ou seja, na crença e no culto praticado pelos egípcios a muitos deuses quer fossem de âmbito nacional, regional e/ou local. Aprendemos o nome de alguns, como Osíris, o deus dos mortos; Anúbis, o deus da mumificação; Hórus, o deus protetor dos faraós e da ressureição; Hathor, a deusa do amor; Ísis a deusa da fertilidade, voltaremos a falar dela quando estudarmos os romanos, e Amon-Ré ou Rá, o deus sol... isto só para falarmos de uns quantos mais conhecidos. E ficaram a saber que os deuses se representavam de três formas - forma completamente humana, forma completamente animal e mista, ou seja, parte animal, parte humana.
Falámos também do breve período em que aos egípcios foi imposta uma religião monoteísta, durante o reinado de Amenófis IV em que este faraó impôs um único culto, a Áton, chegando a mudar o seu nome para Akenaton, ou aquele que venera Áton. Foi o primeiro episódio de monoteísmo e decididamente os egípcios ainda não estavam preparados para tal. Quando o faraó morreu, o Egito mergulhou, de novo, no politeísmo.
Depois falámos da crença na vida para além da morte e que essa outra vida, eterna, tinha ainda a particularidade de ser exatamente igual a esta, daí que os egípcios procedessem à mumificação dos corpos e fossem sepultados com todos os seus haveres: peças de mobiliário, calçado, vestuário... sendo os túmulos tanto mais ricos em recheio quanto mais importante era o estatuto e riqueza da pessoa sepultada. Claro que a maioria da população era apenas sepultada no deserto, onde, curiosamente, muitos corpos sofreram um processo de mumificação natural.
Abstenho-me de repetir os pormenores do processo de mumificação, por certo já os sabeis na ponta da língua, e terminarei este brevíssimo resumo relembrando apenas que os egípcios conheciam bastante bem a anatomia humana, desenvolveram imenso a medicina, praticavam mesmo algumas cirurgias e também desenvolveram bastante a farmácia.
Relembro que os egípcios acreditavam que depois da morte compareciam no Tribunal de Osíris para o julgamento final e que, durante este julgamento, o coração, "alma" do defunto, era pesado e deveria pesar menos do que uma pluma para o falecido poder aceder à vida eterna.
Deixo-vos a apresentação em PowerPoint, da minha autoria, já explorada em contexto de sala de aula, chamada H - A religião no Egito. Como já é habitual também vos deixo uma ficha formativa que podeis e deveis fazer e que vos servirá para testar os conhecimentos adquiridos sobre a matéria e que podeis encontrar com o nome G - O Egito.
Deixo-vos ainda alguns vídeos interessantes que complementam assuntos abordados nesta aula.

O "Antigo Egito", da série "Grandes Civilizações.



O hipogeu de Tutancámon.



Múmias egípcias... espero que não se  impressionem.



Ainda sobre o mesmo tema...



E mais um pequeno filme sobre o processo de mumificação. Espero que do vosso agrado.


domingo, 30 de outubro de 2011

7ª Aula - O Egito

7ª Aula - O Egito

Sumário: O Egito: as condições naturais, a importância do Nilo e os recursos económicos. A sociedade. O poder do faraó.

Conforme prometido, na última aula viajámos até ao Egito. Recuámos no tempo até 3200 a.C., até ao tempo do faraó Narmer ou Menés e assistimos ao feito extraordinário que foi a unificação do Alto e do Baixo Egito. Lembram-se do truque que eu vos ensinei para saberem distinguir as coroas do Alto e do Baixo Egito? Pois, não se esqueçam então.
Localizámos esta fascinante civilização no tempo e no espaço, falámos do Nilo e da importância das suas cheias, das principais atividades económicas, caracterizámos a sociedade egípcia como uma sociedade hierarquizada e estratificada, falámos dos poderes do faraó, considerado um verdadeiro deus vivo com poder absoluto, sacralizado, sobre tudo e sobre todos. Falámos ainda sobre a importância dos escribas e da escrita, do papiro, do desenvolvimento da matemática... pois os epípcios precisavam de medir os campos e calcular os impostos...
Espero que a aula tenha sido do vosso agrado. Deixo-vos, como habitualmente, o link para a apresentação em PowerPoint que já explorámos em conjunto, na aula, e que se chama G - O Egito.
Deixo-vos igualmente o link para a ficha formativa sobre o aparecimento das primeiras cidades e civilizações, pré-clássicas, que, não se esqueçam, deverão fazer e que se chama F - Primeiras Civilizações.
Espero que o vídeo "O Antigo Egito", da série Grandes Civilizações, seja do vosso agrado.
Sei que vai ser.

A agricultura no Egito - (Português - 3:54)

Por último deixo-vos uma curiosidade... se quereis fazer o vosso nome em hieróglifos... é só clicar aqui!


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

9.ª e 10.ª Aulas - A Arte do Neolítico e as Primeiras Civilizações

9.ª e 10.ª Aulas - A Arte do Neolítico e as Primeiras Civilizações

9.ª Aula

Sumário: A arte do Neolítico: a arte rupestre e/ou parietal; a escultura; o surgimento da arquitetura: o megalitismo.

Metas Curriculares

. Domínio

Das sociedades recoletoras às primeiras civilizações

. Subdomínio

Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades produtoras

. Objetivo

5. Conhecer e compreender os cultos e a arte do Neolítico

. Descritores de Desempenho

5.1 - Identificar o surgimento de objetos e construções associados aos cultos agrários
5.2 - Descrever os monumentos megalíticos, associando-os quer a rituais funerários com diferenciação social, quer aos cultos agrários.
5.3 - Justificar a mudança nas temáticas da pintura rupestre do neolítico, por oposição às representações do período paleolítico.
5.4 - Exemplificar fenómenos de megalitismo na Península Ibérica.

. Situação-problema 

O surgimento do megalitismo está associado a ritos mágicos/funerários e a sociedades sedentárias produtoras?

. Questões orientadoras

Quais são as tipologias das construções megalíticas que conheces? Quais são as suas características construtivas comuns?  A que fins se destinavam?

. Palavras-Chave 

Arte esquemática; cultos agrários; megalitismo; menir; anta ou dólmen; cromeleque; alinhamento

Como prometido deixo-vos a apresentação em PowerPoint  já explorada em sala de aula e chamada F - A Arte do Neolítico, da minha autoria.
Revejam-na e registem o seu conteúdo. Façam os TPC. Não se esqueçam do que falámos na aula, da tendência para a esquematização na pintura, do aparecimento e proliferação da figuração humana, do surgimento de verdadeiras narrativas e de cenas do quotidiano, lembrem-se da cena do cabeleireiro, fotografada na Líbia. De resto a pintura continua a ser monocromática ou policromática e continuamos a ter gravura.
Relembrem-se do surgimento da arquitetura durante este período em que as comunidades se sedentarizam e passam a habitar os primeiros aldeamentos. E nunca mais se esqueçam do termo megalitismo que designa as construções feitas com grandes blocos de pedra e que se dividem em: menires, antas ou dólmens, cromeleques e alinhamentos. Não tem que saber... até as desenharam, não foi?
Deixo-vos igualmente uma ficha de trabalho formativa chamada E - Neolítico 2 que deverão fazer para se certificarem que aprenderam e sabem tudo na ponta da língua.
Quanto aos vídeos, por agora deixo-vos dois. Um sobre o processo construtivo de um dólmen, aqui visto ao contrário e o outro, maravilhoso, que vos mostra os incríveis alinhamentos de Carnac.
Quando eu vos disse que eram extensões enormes a perder de vista, imaginaram-nos assim?

A (des)construção de um dólmen (0:33)


Alinhamentos de Carnac vistos do ar (1:09)

 

 10.ª Aula

Sumário: O aparecimento das primeiras cidades como centros de decisão e de poder. O surgimento das primeiras civilizações pré-clássicas.

. Domínio

Das sociedades recoletoras às primeiras civilizações

Subdomínio

Contributos das civilizações urbanas

Objetivo

1. Conhecer e compreender a formação das primeiras civilizações urbanas

. Descritores de Desempenho

1.1 - Localizar no espaço e no tempo as civilizações da Suméria, Egito, Vale do Indo e vale do Rio Amarelo, a civilização hebraica e a civilização fenícia, destacando a relação com as grandes planícies aluviais.
1.2 - Relacionar a fertilidade dessas regiões com a acumulação de excedentes, o desenvolvimento comercial e a transformação de aldeias em cidades.
1.3 - Destacar a crescente importância das atividades secundárias e terciárias desenvolvidas nas cidades, fruto da libertação de mão-de-obra do trabalho agrícola (especialização de funções).
1.4 - Reconhecer a cidade como centro de comércio e da produção artesanal e do poder político, militar e religioso.
1.5 - Aplicar o conceito de "civilização" a sociedades detentoras de grande complexidade.

Meus queridos alunos,

durante a 10ª aula explorámos as circunstâncias do surgimento de diversas civilizações pré-clássicas, que, como já sabeis, surgiram na proximidade dos grandes rios Nilo, Eufrates, Tigre, Indo e Amarelo.
Os primeiros povoados formaram-se nas planícies aluviais entre os rios Eufrates e Tigre, possibilitados pelo surgimento da agricultura e pela criação de gado. O Homem tinha-se tornado produtor e vemos surgir o artesanato: olaria, tecelagem, metalurgia, numa primeira fase a metalurgia do cobre, depois a do bronze e posteriormente a do ferro. Fruto das exigências da vida agrícola o Homem inventa o arado, puxado por ele ou por animais, e fruto das necessidades de transporte, nomeadamente da necessidade de transporte das colheitas dos locais de cultivo para os locais de armazenamento, o Homem inventou a roda.
Foi na Mesopotâmia - região que viu nascer importantes civilizações pré-clássicas como a Suméria, a Assíria e a Babilónia - que os primeiros aldeamentos deram lugar às primeiras cidades-estado por volta de 4000 a. C. As comunidades humanas produziam cada vez mais excedentes alimentares e de artesanato, o comércio desenvolveu-se, estas comunidades foram enriquecendo progressivamente, tornaram-se mais complexas e as crescentes necessidades administrativas obrigaram à invenção da escrita, por volta de 3.500 a. C., invenção feita pelos sumérios com a chamada escrita cuneiforme. Por volta do III milénio o homem inventou o cálculo e o sistema de pesos e medidas. A  vida tornou-se cada vez mais complexa e a cidade o centro da economia, do poder político e religioso personificados, respetivamente no mercado, no palácio e no templo - um dos mais emblemáticos foi o zigurate.
As cidades passaram a ser centros de produção por excelência, de comércio, de poder político e religiosos e foram-se expandindo, anexando territórios, e deram origem aos primeiros reinos e civilizações com sociedades organizadas de forma cada vez mais complexa, hierarquizada e estratificada: escravos, agricultores, artesãos, comerciantes, funcionários administrativos, militares, sacerdotes e líderes políticos das comunidades.

Fiquem bem e até à próxima aula!

Nota 1 - Aula revista no ano letivo de 2014/2015, atendendo às metas curriculares introduzidas pelo MEC.

Nota 2 - Aula revista no ano letivo de 2019/2020 e adaptada atendendo às aprendizagens essenciais definidas pelo ME.

sábado, 15 de outubro de 2011

7.ª Aula - O Neolítico

O Crescente Fértil
Desenho de Cláudia Queirós

7.ª Aula - O Neolítico

Sumário: O Neolítico. O surgimento das primeiras sociedades produtoras e a sedentarização. O aumento da população, a acumulação de riqueza e a diferenciação social. Comparação entre os modos de vida do Paleolítico e do Neolítico.

Metas Curriculares

. Domínio

Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades civilizações

Subdomínio

Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades produtoras

Objetivo

4. Compreender e comparar as sociedades produtoras com as sociedades recoletoras

. Descritores de Desempenho

4.1  Definir "Neolítico".
4.2  Salientar a importância das regiões temperadas para o surgimento da economia de produção (agricultura de sequeiro e domesticação de animais).
4.3 Relacionar a economia de produção com a sedentarização (Revolução Neolítica).
4.4 Relacionar a Revolução Neolítica com o aumento da população, com a acumulação de riqueza, com o surgimento da propriedade privada e com a diferenciação social.
4.5 Integrar as novas atividades artesanais nas necessidades da economia de produção e das sociedades sedentárias.
4.6 Comparar os modos de vida do paleolítico e do neolítico.

. Aprendizagens essenciais - O aluno deve ficar capaz de:

AE5 - Compreender como se deu a passagem de um modo de vida recoletor para um modo de vida produtor

. Situação problema

A Revolução Neolítica determinou o modo de vida sedentário e produtor a partir do Neolítico e até à atualidade?

. Questões orientadoras

. O que é o Crescente Fértil, onde se localiza e qual a sua importância?
. O que é uma economia produtora?
. O que é um modo de vida sedentário?
. O que entendes por “Revolução Neolítica”?

. Palavras-Chave 

Neolítico; Crescente Fértil; economia de produção; sedentarização; Revolução Neolítica

Caros alunos,

conforme prometido, deixo-vos a minha apresentação em PowerPoint, já explorada em contexto de sala de aula, intitulada E-O Neolítico.
Estamos agora a estudar mais um período fascinante da nossa história coletiva, um período muitíssimo importante que terá consequências duradouras no nosso estilo de vida, bem visíveis até hoje. Daí aplicarmos, a este período, o termo Revolução Neolítica pois as mudanças não são ligeiras mas, pelo contrário, são drásticas. As mudanças acontecem agora a um ritmo mais acelerado, por comparação ao período anterior, o homem inventa a agricultura, a domesticação e a criação de animais, o homem passa a produtor, sedentariza-se e surgem os primeiros aldeamentos, inventa uma outra técnica de trabalho da pedra, a pedra polida, os instrumentos diversificam-se, surge a olaria, a cestaria, a tecelagem, a moagem, a roda... pensem só que sem esta invenção tão "simples" hoje não teríamos relógios, computadores, telemóveis, aviões, bicicletas...
Tudo isto acontece por volta de 10 000 a 8 000 a.C., numa zona a que se convencionou chamar Crescente Fértil, porque tem a forma da lua em quarto crescente e é fértil.
O Crescente Fértil engloba a região dos grandes rios Nilo, no Egito, e ainda o Eufrates e o Tigre, no atual Iraque, região berço de civilizações. Na origem desta revolução Neolítica temos, mais uma vez, alterações climáticas: o clima aquece e isso provoca alterações na fauna e na flora, como está explicado no esquema que analisámos na aula.
Não se esqueçam da diferenciação social que todas estas alterações provocam porque surgem agricultores, pastores, oleiros, cesteiros... a vida em sociedade torna-se mais complexa, surgem os líderes políticos e religiosos destas comunidades que, com o tempo, estarão na origem das primeiras cidades.
Como sempre disponibilizo-vos uma ficha formativa desta vez chamada E - O Neolítico. Façam-na, já sabem que é importante estimular o nosso cérebro com desafios quotidianos. E, claro, não se esqueçam de fazer os TPC.

E para complementar a informação deixo-vos uns vídeos muito interessantes, pesquisados no Youtube, está tudo no Youtube, o bom e o mau... e compete-nos fazer uma seleção criteriosa do que nos interessa... e eu sei que estes vídeos serão do vosso agrado.
Até à aula nove!

O Neolítico - (Português - 4:08)

O Neolítico - agricultura e sedentarização (Espanhol - 1:44:59)

O Neolítico - agricultura e sedentarização (Espanhol - 1:24)

Çatal Huyuk (Espanhol - 2:28)

Revolução Agrícola (Português - 3:55)

Nota 1 - Aula revista no ano letivo de 2014/2015, atendendo às metas curriculares introduzidas pelo MEC.

Nota 2 - Aula revista no ano letivo de 2019/2020 e adaptada atendendo às aprendizagens essenciais definidas pelo ME.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Pedido de Desculpas

Pedido de Desculpas

Sei que vos prometi a postagem da aula cinco entre ontem e hoje. Retida na Escola durante todo o dia de hoje, por motivos de força maior, foi-me impossível cumprir o acordado. Não gosto de dizer uma coisa e fazer outra mas, de facto, fui ultrapassada pelos acontecimentos.
Amanhã a aula cinco verá a luz do dia, ok?
Grata pela compreensão.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

6ª Aula - Ritos Funerários e Arte no Paleolítico

6ª Aula - Ritos Funerários e Arte no Paleolítico


Sumário: Ritos funerários. A arte do Paleolítico: arte rupestre ou parietal e seu significado - pintura, gravura, modelagem e relevo. A arte móvel: o surgimento da escultura; as vénus e o seu significado.

Metas Curriculares

. Domínio

Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades civilizações

. Subdomínio

Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades produtoras

. Objetivo

3. Compreender as vivências religiosas e as manifestações artísticas do Homem do Paleolítico

. Descritores de Desempenho

3.1 - Reconhecer a existência no Paleolítico de crenças mágicas e religiosas e de ritos funerários.
3.2 - Indicar possíveis explicações para a religião e para a arte do Paleolítico.
3.3 - Distinguir arte móvel de arte rupestre, referindo exemplos hoje situados nos territórios de alguns países europeus (com destaque para Portugal).

Meus caros alunos,

na aula de hoje abordamos os ritos funerários que se iniciam a partir do momento em que há depósito intencional de um defunto. O Homem de Neanderthal sepultava os seus mortos com oferendas - flores, adornos, utensílios - e rituais diversos - pintura a ocre vermelho - o que parece comprovar a crença na vida para além da morte a partir deste hominídeo.

A arte do Paleolítico foi o tema que nos ocupou quase toda a aula em que tivemos oportunidade de sistematizar algumas ideias através da apresentação em PowerPoint chamada
D - Ritos funerários e arte no Paleolítico.
A arte deste período divide-se em arte móvel - toda a arte composta por pequenas peças que se podem mover - e arte parietal ou rupestre - que pode ser pintura, gravura, modelagemrelevo. Estas técnicas são diferentes entre si, produzindo resultados igualmente diferentes, em todos os casos muito belos.
Até à descoberta das inúmeras gravuras do Vale do Côa pensava-se que esta arte estaria praticamente confinada ao interior das grutas e cavernas só que a descoberta da arte do Côa baralhou os dados e distribuiu-os de novo, com novas informações.
Afinal esta arte foi também produzida ao ar livre, como se comprova no Parque Arqueológico de Foz Côa, que guarda um património ímpar, classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade.
Quanto à arte móvel, constituída por seixos pintados, objectos de uso decorados, cornos gravados... é certo que demos particular destaque às Vénus, aquelas esculturas pequeninas e anafadas, como um de vós as classificou, e muito bem!, que estarão, por certo, ligadas ao culto da fertilidade feminina.
De facto, as suas características físicas apontam para a mulher grávida de seios cheios, barrigas proeminentes, ancas generosas, rabos salientes, coxas grossas, cabeças, braços e pernas somente apontados e/ou tratados de forma mais displicente ou descuidada.
Lindas, não são? Vocês tiveram oportunidade de as ver, pegar e sentir já que, antes de fazerem o trabalho de pares sobre as características destas esculturas, algumas réplicas circularam pelas vossas mãos. Assim, viram, e não esquecerão, a beleza da Vénus de Laussel, vulgarmente conhecida por Vénus do Corno, obrigada José Miguel Pereira pela dádiva generosa feita pelas tuas mãos!, a Vénus de Vestonice e ainda a incrível peça chamada de Vénus de Brassempouy, tão pequenina obra em tamanho e tão significativa para a Humanidade, uma vez que é a primeira tentativa de reprodução de um rosto que se conhece. Viram ainda a beleza e delicadeza do traço gravado representando um bisonte ferido que, de cabeça voltada sobre o dorso, lambe uma ferida...
Por último falámos das cores - branco, negro, amarelo, vermelho... - como se obtinham na natureza através de pigmentos naturais feitos a partir de rochas transformadas em pós coloridos, do sangue, dos ovos, do carvão - como se aplicavam - com os dedos ou pincéis feitos de crinas, pêlos, fibras vegetais - como se gravava e como toda a arte está ligada ao Homo sapiens sapiens, o duplamente sabedor e sábio que a inventou e que nos trouxe aos dias que hoje vivemos.
Sabemos que a aventura continua. E aqui no blogue também se estende e alarga.

Por último, podem e devem fazer a ficha formativa chamada C - Paleolítico 3.
Se tiverem dificuldades, já sabem, entrem em contacto comigo através do chat do facebook ou através de e-mail.
Espreitem aqui as Grutas de Lascaux e terão acesso a uma visita virtual a este verdadeiro santuário da arte paleolítica. Não percam esta oportunidade já que esta gruta está fechada ao público. Espreitem aqui as gravuras paleolíticas do Vale do Côa.
E vejam os vídeos que sobre esta tão interessante temática selecionei para vocês e que vos darão a conhecer as principais catedrais da arte rupestre paleolítica.
Não se esqueçam dos TPC.
Até à próxima aula.
E fiquem bem!

A evolução humana - Homo sapiens e Homo sapiens sapiens - o sepultamento dos mortos e o surgimento da arte (Espanhol - 1:32:04)

Arte - Gruta de Chauvet (Português 2:19)

Chauvet - (Espanhol 2:26)

Arte - Grutas de Altamira ( Espanhol 3:39)

 Arte - Grutas de Altamira ( Espanhol 5:53)

 Arte - Grutas de Altamira ( Espanhol 10:05)

Arte - Grutas de Lascaux. (Francês 5:48)

Arte - Foz Côa (Português - 1:04:27)

Arte - Foz Côa (Português - 4:53)

Arte - Foz Côa (Português - 4:47)

Arte - Foz Côa e Siega Verde (Português - 10:29)

 Arte - Foz Côa (Português - 47:47)



Arte - Gruta do Escoural (Português - 1:09)

Vénus (Inglês - 4:03) E aqui vos deixo uns tutoriais que vos podem auxiliar nas pinturas rupestres que devereis fazer.
Nota - Se quiserem imitar a rocha, amassem muito bem uma folha de papel, passem cola e polvilhem com terra. Feita a base... bom trabalho!

Pintura sobre papel (Português - 5:02)

Pintura de mãos em negativo (Espanhol - 2:19)



Por último, deixo-vos alguma cultura geral e alguma contemporaneidade. E dou a palavra aos arquitetos Camilo Rebelo e Tiago Pimentel que conceberam o maravilhoso edifício que alberga o excelente Museu do Côa.

Museu do Côa (Português 3:53)

Gruta do Escoural (1:09) Gruta do Escoural (Português 9:08) Nota 1 - Aula revista no ano letivo de 2014/2015, atendendo às metas curriculares introduzidas pelo MEC.

Nota 2 - Aula revista no ano letivo de 2019/2020 e adaptada atendendo às aprendizagens essenciais definidas pelo ME.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ainda a Aula Três - Complemento - Desafio


Desenho de Fabiana Queirós - Clube História em Movimento
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Ainda a Aula Três - Complemento - Desafio

Aqui vos deixo o belíssimo desenho realizado por uma colega vossa, sócia do Clube de História, durante o ano letivo transato e que já tiveram oportunidade de observar em contexto de sala de aula.
O desafio é fazerem um pequenino texto inspirado nele, escorreito, com 5/6 linhas, adivinhando as sete palavras/expressões que estão por detrás...
Eu bem sei que gostariam de o voltar ao contrário... eheheh... mas não podem. Só na próxima aula!
Votos de excelente trabalho. Na próxima aula veremos o resultado deste desafio!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

5.ª Aula - Economia e Habitat no Paleolítico

5.ª Aula - Economia e Habitat no Paleolítico

Sumário: As sociedades recoletoras nómadas do Paleolítico: economia de recoleção e de caça; nomadismo e habitat; a diversificação dos instrumentos e a divisão técnica e sexual do trabalho.

Metas Curriculares

. Domínio

Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades produtoras

. Subdomínio

Conhecer e compreender as características das sociedades do Paleolítico

. Objetivo

2. Conhecer e compreender as características das sociedades do Paleolítico

. Descritores de Desempenho

2.1  Relacionar as profundas alterações climáticas com a distribuição geográfica dos primeiros grupos humanos.
2.2  Relacionar a recoleção com o nomadismo.
2.3 Relacionar metodologias de caça de animais de grande porte com a complexificação das interações humanas e com o crescimento  da população.
2.4 Identificar os instrumentos fabricados pelo Homem, as respetivas funções e as implicações em termos de divisão técnica e sexual do trabalho.
2.5 Definir "Paleolítico".
2.6 Descrever o modo de vida das primeiras sociedades humanas.

. Aprendizagens essenciais - O aluno deve ficar capaz de:

. AE3 - Compreender a existência de diferentes sentidos de evolução nas sociedades recoletoras/caçadoras e agropastoris, estabelecendo comparações com as sociedades atuais.

. Situação-problema 

. Face a uma economia recolectora e de caça, poderiam os homens do Paleolítico ser outra coisa que não nómadas?

. Questões orientadoras

. Em que consistia a recoleção?
. Qual a importância da caça/pesca para o homem do Paleolítico?
. Qual a importância do fabrico de instrumentos para o homem do Paleolítico?
. O que é ser nómada?

. Palavras-Chave

Paleolítico; economia de recoleção; economia de caça; nomadismo

Meus queridos alunos,

já sabeis que ao longo do Paleolítico - do grego paleos, antigo e lithus, pedra - o clima alterou-se e sucederam-se períodos de arrefecimento - glaciações - e períodos de aquecimento.
Em África sucederam-se períodos de chuva e de seca. Todas estas alterações climáticas provocaram alterações na fauna e na flora obrigando os hominídeos a adaptarem-se. As espécies caçadas e as plantas recolhidas pelos hominídeos foram variando assim como as suas capacidades para a caça: Homo habilis caçava pequenos animais como aves, coelhos, pequenos roedores; Homo erectus já caçava animais de grande porte.

economia praticada pelos grupos de caçadores-recoletores do Paleolítico era uma economia de recoleção e de não produção, ou seja, os hominídeos alimentavam-se exclusivamente do que a Natureza lhes fornecia: grãos, raízes, frutos, bagas, ovos, mel... caça e pesca. Esta economia recoletora determinou um estilo de vida nómada em que as comunidades deslocavam-se no espaço à procura de alimento, à medida que os recursos alimentares se esgotavam em determinada região.

A caça trouxe inúmeras vantagens a estas primeiras comunidades de hominídeos: desde logo uma maior quantidade de alimento disponível, matérias-primas abundantes para o fabrico de instrumentos, peles para a realização do vestuário e das tendas, tendões usados como "linha" ou "corda", para além de ter uma importância imensa no desenvolvimento da linguagem, porque a estimula e potência, na coordenaçãounião e coesão do grupo aumentando enormemente a sua capacidade de sobrevivência.
Com Homo sapiens sapiens os instrumentos diversificaram-se e surgiram bifaces sofisticados, arpões, agulhas, anzóis, azagaias e o propulsor, a primeira máquina inventada pelo homem.
A primeira clivagem social surge determinada pelo sexo: as mulheres tratam das crias, apanham bagas, raízes, frutos, mel, folhas, ovos... e os homens caçam e pescam.
O habitat era temporário e precário, feito em abrigos naturais, grutas e cavernas, tendas ou cabanas feitas com troncos, peles, pedras, presas de mamute...

A apresentação em PowerPoint explorada em contexto de sala de aula chama-se C - Economia e habitat no Paleolítco. Revejam-na. Mais uma vez, relembro-vos da importância dos TPC. Já sabeis... são "sagrados". Passem a informação pertinente para o vosso portefólio.
Chamo a vossa atenção para a importância de compreenderem os conceitos de recoleção e de nomadismo e de compreenderem como eles se articulam.

Deixo-vos um pequeno vídeo de apoio às aprendizagens já realizadas e que aborda exatamente a matéria explorada durante a aula quatro e ainda introduz a matéria que será abordada na próxima aula. É curtinho e é muito, muito interessante. Garanto-vos!

Chama-se "Modo de vida no Paleolítico". Vejam-no com atenção.



E deixo-vos ainda um vídeo de 5 minutos sobre a Pré-História. Realizado para miúdos mais pequeninos que vocês, sistematiza de forma muito apelativa e eficaz algumas ideias base sobre toda a Pré-História.

A vida no Paleolítico (Português - 2:35)

Por último deixo-vos uma ficha formativa, chamada B - Paleolítico 2, sobre a economia recoletora, nomadismo e habitat, que deverão fazer, respondendo a todas as perguntas aí colocadas. Se tiverem dificuldades, já sabem, contactem-me via e-mail, chat do facebook... ou na escola, claro!
Bom trabalho e até à aula seis!

Preparem-se. Será sobre arte do Paleolítico.

Nota 1 - Aula revista no ano letivo de 2014/2015 e adaptada às metas curriculares introduzidas pelo MEC.

Nota 2 - Aula revista no ano letivo de 2019/2020 e adaptada às aprendizagens elaboradas pelo ME.

sábado, 24 de setembro de 2011

2.ª, 3.ª e 4.ª Aulas - Portefólio de História e Hominização

Diapositivos Aulas 7.º Ano - Anabela Matias de Magalhães

2.ª, 3.ª e 4.ª Aulas - Portefólio de História e Hominização

2.ª , 3.ª Aulas - Sumário: O portefólio de História e a sua importância. Guião de organização de um portefólio.

Meus queridos alunos,

já podem aceder à apresentação em PowerPoint intitulada AA - Portefólio de História.
Esta apresentação, que já foi explorada em contexto de sala de aula, serve para orientar o vosso trabalho de organização de um importante elemento que será alvo de avaliação e que será por vós construído ao longo deste ano letivo.
Espero que esta partilha vos possa ajudar a melhorar os resultados escolares a História... e, quem sabe, a outras disciplinas!

4.ª Aula - Sumário: As origens da Humanidade e o processo de Hominização: bipedia e verticalidade; o fabrico e a diversificação de instrumentos, o domínio do fogo e da linguagem verbal, momentos cruciais da hominização. A expansão dos hominídeos.

Metas Curriculares

. Domínio/Tema A

Das sociedades recoletoras às primeiras civilizações

. Subdomínio

Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades produtoras

. Objetivo

1. Conhecer o processo de hominização

. Descritores de Desempenho

1.1 - Localizar as regiões do mundo onde foram encontrados os primeiros vestígios dos processos de diferenciação da espécie humana, sublinhando a origem africana da Humanidade.
1.2 - Reconhecer a proximidade do aparecimento do Homem no planeta quando comparado com a história da Terra.
1.3 - Identificar as principais fases da evolução desde o Australopithecus ao sapiens sapiens, realçando a lentidão do processo.
1.7- Reconhecer o fabrico de instrumentos, o domínio do fogo e da linguagem verbal como conquistas fundamentais no processo de hominização.

. Aprendizagens essenciais - O aluno deve ficar capaz de:

AE2 - Reconhecer no fabrico de instrumentos e no domínio sobre a natureza momentos cruciais no desenvolvimento da Humanidade

. Situações-problema

. Seria possível sermos o que somos hoje, sem as contribuições dos nossos antepassados?
. Do ponto de vista biológico todos os seres humanos pertencem à ordem dos Primatas, família dos Hominídeos, género Homo e à espécie sapiens sapiens?

. Questões orientadoras 

. O que entendes por hominização?
. Qual o continente berço da Humanidade?
. Quais as etapas mais importantes do processo de hominização?
. Quais as conquistas mais importantes?

. Palavras-Chave

Teoria Evolucionista; hominização; hominídeos; bipedia; verticalidade; fabrico de instrumentos; uso e fabrico do fogo

Meus caros alunos,

hoje deixo-vos o link para a apresentação em PowerPoint que explorámos na aula, chamada B - A Evolução do Homem e que aborda a antiguidade da Terra, que conta com cerca de 4,5 mil milhões de anos.
"Somente" há cerca de 20 milhões o clima, em África, sofreu alterações assinaláveis, tornou-se progressivamente mais seco o que provocou o desaparecimento da floresta primitiva e o aparecimento da savana, obrigando fauna e flora a adaptarem-se.
Esta adaptação também ocorreu com alguns primatas e a esse processo de evolução física e mental, que conduziu ao homem actual, chamamos hominização.
Notem que as primeiras conquistas, feitas pelos primeiros hominídeos, muitíssimo lentas pois realizadas ao longo de milhões de anos, foram absolutamente determinantes para sermos hoje o que/como somos.
Tenham atenção aos diferentes conceitos de bipedia e de verticalidade, lembrem-se do exemplo da galinha que, sendo bípede, não conquistou a verticalidade, compreendam a importância do surgimento do fabrico de instrumentos, com Homo habilis, compreendam que desde aí o Homem não mais deixou de fabricar tudo aquilo que lhe pareceu necessário e/ou útil, compreendam a importância da conquista do fogo, com Homo erectus, o fogo como fonte de calor, de luz, de proteção face aos ataques dos animais selvagens, seus predadores, como auxiliar do aperfeiçoamento de instrumentos, como possibilitador da cozedura dos alimentos, o fogo como agregador de toda uma comunidade, compreendam o passo imenso no distanciamento face aos outros animais quando o Homem de Neanderthal iniciou o sepultamento dos mortos, comprovativo duma espiritualidade e duma humanização crescentes e acompanhem os primeiros passos de Homo sapiens sapiens, o criador da arte que povoou todos os continentes.

Não se esqueçam de fazer os TPC. Podem nem vos parecer muito relevantes mas asseguro-vos que o são. São muito importantes até para o amadurecimento da vossa língua materna, a língua portuguesa, cujo domínio é necessário para nos entendermos, aqui no retângulo... e fora dele também.

Deixo-vos alguns vídeos que selecionei, de entre os muitos que existem no Youtube, sobre esta matéria. O primeiro, da autoria de Núria Inácio, resume o conteúdo desta segunda aula que versou sobre a Hominização.
Os vídeos seguintes completam e aprofundam alguns aspetos já referidos e explorados na sala de aula. Vejam-nos. São, por norma, vídeos curtinhos que se vêem com muito agrado. Há alguns em inglês, para que possam também aprofundar o domínio desta língua e os últimos estão em espanhol, o que é particularmente interessante para se familiarizarem com uma língua muitíssimo parecida com a nossa e que tem uma raiz comum - o latim.
Hominização (Inglês 3:47)
A Hominização (Português 10:51)

A Evolução do Ser Humano (Inglês 3:14)

A Evolução do Ser Humano (Inglês 4:30)

A Evolução do Ser Humano (Espanhol - 4:52)

Comparação da locomoção do chimpanzé, Lucy e Homem actual - (1:59)

Reconstruindo Lucy (1:28)

Homo Habilis, fabrico de instrumentos e consumo de carne/tutano - (Inglês 3:22)

Homo habilis e o fabrico de instrumentos (Espanhol 3:15)

Homo erectus - o domínio e o fabrico do fogo (Espanhol 5:04)


Duas notas sobre o conteúdo do próximo vídeo:

Nota 1 - À luz do conhecimento actual, neanderthal e sapiens sapiens cruzaram-se e nós temos uma pequenina parte do seu ADN no nosso.
Nota 2 - À luz do conhecimento actual, nós descendemos todos de um grupo que saiu de África e povoou todos os continentes.

As origens da Humanidade - (1/3 - Espanhol 1:29:40)

A evolução do Homem - Português (4:02)

Evolução do Homem animada - (1:37)

Por último, deixo-vos uma ficha formativa, chamada A - Paleolítico, sobre o processo de Hominização, que deverão fazer. Se tiverem dificuldades, contactem-me.
Bom trabalho e até à próxima aula!

Nota 1 - Aulas revistas no ano letivo de 2014/2015 e adaptadas atendendo às metas curriculares introduzidas pelo MEC.

Nota 2 - Aulas revistas no ano letivo de 2019/2020 e adaptadas atendendo às aprendizagens essenciais introduzidas pelo MEC.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

1.ª Aula - Apresentação

Fotografando Fontes ou Documentos Históricos
Museu da Nacional da Pré-História - Les Eysies de Tayac - França
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães


1.ª Aula - Apresentação

Sumário: Apresentação. Algumas considerações gerais sobre o funcionamento e a importância da disciplina de História. Os conceitos de História, Pré-História, fonte ou documento histórico, o papel do arqueólogo e do historiador para a construção da História. Explicitação dos critérios de avaliação.

Metas Curriculares/Aprendizagens Essenciais

. Domínio

Das sociedades recoletoras às primeiras civilizações

. Subdomínio

Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades produtoras

. Objetivo

1. Conhecer o processo de hominização

. Descritores de Desempenho

1.4 Conhecer a importância da arqueologia para o estudo das primeiras comunidades humanas.
1.5 Explicitar o conceito de "documento histórico".
1.6 Definir Pré-História".

. Aprendizagens essenciais - O aluno deve ficar capaz de:

. AE1. Relembrar que o conhecimento histórico se constrói com informação fornecida por diversos tipos de fontes: materiais, escritas e orais

. Situação-Problema

Para que serve e qual a importância da História?

. Questões Orientadoras

. O que é a História?
. O que são fontes ou documentos históricos?

. Palavras-chave

História; Pré-História; fontes ou documentos históricos; arqueólogo; arqueologia; historiador

. Áreas de Competências do Perfil dos Alunos

A Linguagens e textos; B Informação e comunicação; C Raciocínio e resolução de problemas; D Pensamento crítico e pensamento criativo; Relacionamento interpessoal; F Desenvolvimento pessoal e autonomia; H Sensibilidade estética e artística; I Saber científico, técnico e tecnológico

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Meus caros alunos,

este é o vosso manual on-line da disciplina de História, por mim construído, para apoiar as vossas aprendizagens.
Aqui vos deixo as metas curriculares, as aprendizagens essenciais, a situação-problema da aula de hoje, as questões orientadoras, as palavras-chave já abordadas nesta nossa primeira aula da disciplina de História e as áreas de competências trabalhadas já em contexto de sala de aula.
Partilho com vocês o PowerPoint A - História - Apresentação, que já explorámos durante a nossa mútua apresentação e a apresentação desta tão importante disciplina de História. Revejam-no com muita atenção, especialmente os diapositivos que tratam o que é a História - ciência que estuda a vida do Homem ao longo do tempo; o que são fontes ou documentos históricos - são todos os vestígios deixados pelo Homem ao longo do tempo; quem faz a História - são os historiadores; e a grande divisão da História em Pré-História - antes do aparecimento da escrita e História - depois do aparecimento da escrita.
Não se esqueçam que a minha fotografia, a subir a gigantesca duna de Merzouga, no Sahara, é uma metáfora dos exigentes desafios que teremos de vencer ao longo da vida.
Tenham atenção aos critérios de avaliação aprovados no Agrupamento de Escolas de Amarante, para a disciplina de História,  pois são os critérios pelos quais sereis avaliados durante este ano letivo.
Aproveito para fazer também uma chamada de atenção muito especial para a importância de que se reveste a realização dos TPC semanais, no qual está incluído o portefólio digital. O trabalho deve ser constante e continuado para que os objetivos a alcançar, no final do ano letivo, estejam dentro das vossas/minhas expectativas... elevadas, assim o espero...
Deixo-vos a primeira ficha formativa deste ano letivo, chamada A - História, que já realizamos e corrigimos colaborativamente ao longo desta nossa primeira aula.
Deixo-vos ainda vários pequenos vídeos que selecionei para vocês, todos eles disponíveis no Youtube: o primeiro foi realizado por uma colega/professora de História, Núria Inácio, e que segue um guião que utilizo desde meados da primeira década deste nosso século XXI, na primeira aula do sétimo ano.



O segundo vídeo é sobre o trabalho, complexo, dos arqueólogos, a propósito de uma descoberta importantíssima, ocorrida em Portugal - O Menino de Lapedo.



E por último, deixo-vos a reconstituição do que poderá ter sido o sepultamento do Menino de Lapedo.


Espero que gostem!
Por hoje é tudo, até à próxima aula e fiquem bem!

Nota 1- Aula revista no ano letivo de 2014/2015 e adaptada atendendo às metas curriculares introduzidas pelo MEC.

Nota 2 - Aula revista no ano letivo de 2019/2020 e adaptada atendendo às aprendizagens essenciais definidas pelo ME.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mensagem de Boas Vindas

Mensagem de Boas Vindas

Este é um post de boas vindas especialmente dirigido aos meus novos alunos de História, aos meninos e meninas que iniciarão amanhã um novo ciclo de estudos. Sois de novo bem vindos à EB 2/3 de Amarante!
Sei que a maioria de vós gostou de frequentar o 2º Ciclo de Escolaridade nesta Escola. Espero que aqui vos continueis a sentir "em casa", agora que estais a iniciar uma nova etapa, o 3º Ciclo do Ensino Básico.  A escola/espaço mantém-se a mesma que já conheceis, no entanto há algumas mudanças a assinalar, que a vida é feita delas e delas é feita a História. Ireis agora frequentar "novos" pavilhões, ficaram para trás os pavilhões dos "pequeninos" e, nos próximos três anos, espero que para todos isto possa ser uma realidade, fareis vida nos pavilhões dos "grandes" e essa será a vossa/nossa realidade até fecharmos este ciclo, vós e nós, vós com um bater de asas que se quer vigoroso e que vos levará para longe de nós, nós abrindo os braços já prontos para recebermos novos alunos, novas caras, novos risos, novas emoções.
Dentro dos novos pavilhões encontrareis novas salas refletindo as novidades constantes nos vossos horários - Sim, a disciplina de História e Geografia de Portugal transforma-se agora em História e Geografia, duas disciplinas independentes, a que correspondem duas salas independentes.
Já conferi o meu horário e sei que tereis sempre aulas comigo na Sala de História. Posso-vos assegurar que esta forma de organização não é comum nas escolas portuguesas e que lhe encontro muitas vantagens relativamente às outras que não se organizaram assim. Vereis o trabalho que será feito dentro da sala de aula, espero que do vosso inteiro agrado.
Este é apenas um post de boas vindas, o primeiro, o que deu o pontapé de saída para um novo blogue chamado História - 7º Ano, que hoje viu a luz do dia. Será um blogue de trabalho, do trabalho que desenvolveremos ao longo deste ano lectivo e, em princípio, será alimentado uma vez por semana, tantas vezes quantas as aulas semanais que teremos, exatamente com as matérias que abordaremos e exploraremos em contexto de sala de aula. Uma aula semanal é muito pouco, é certo, mas é o que temos e, por agora, não há forma de dar a volta a isto. Veremos no futuro.
Entretanto amanhã começaremos a nossa viagem no tempo. Recuaremos, na tentativa de compreendermos como foi possível chegarmos aqui, ao tempo que agora vivemos, já na segunda década do século XXI.
Espero que a viagem seja do agrado de todos.